Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): A agência oficial palestina WAFA, citando fontes de segurança, informou que soldados israelenses atiraram no jovem Jadallah Jihad Jumaa Jadallah, de 15 anos, durante uma incursão no campo de refugiados de Far’a, ao sul da cidade de Tubas, na noite de domingo. As fontes acrescentaram que as tropas impediram que os paramédicos chegassem até ele para prestar atendimento médico.
Mais cedo, a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS) informou que suas equipes atenderam dois feridos: uma criança de 16 anos, com ferimento por estilhaço na região da cintura, e um jovem de 18 anos, com lesões por estilhaços nos membros inferiores durante a incursão militar israelense no campo de Far’a. Equipes de ambulância também foram impedidas de alcançar um terceiro ferido, que posteriormente foi detido.
O Ministério da Educação palestino lamentou a morte de Jadallah, que era aluno da 9ª série na Escola Básica de Meninos de Al-Far’a, administrada pela agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA).
Separadamente, o exército israelense matou Hassan Sharkasi durante uma incursão no campo de refugiados de Askar, a leste de Nablus, segundo a PRCS.
Além disso, dois palestinos ficaram feridos na noite de domingo depois que um veículo militar israelense colidiu intencionalmente com um táxi público na cidade de Jenin.
As investidas israelenses na Cisjordânia ocupada se intensificaram desde outubro de 2023, resultando na morte de mais de 1.073 palestinos e deixando outros 10.700 feridos, segundo fontes palestinas.
Em julho de 2024, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) declarou ilegal a ocupação que Israel impõe há décadas à Palestina histórica.
A CIJ exigiu a evacuação de todos os assentamentos existentes na Cisjordânia e em Al-Quds Oriental.
A opinião consultiva da Corte, embora não seja juridicamente vinculativa, possui grande peso político, pois marca a primeira vez que a CIJ se pronuncia sobre a legalidade dos 57 anos de ocupação.
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